O amor

?! , , ? ! , , , ; ??? ! . (se existisse ponto final em maiúscula...)
Ele pede pra sair.
Vem me ver, ?
Você não precisa de mim, vem porquê?
Tem a cara mais canalha do mundo. Sempre teve.
Ainda vou porque?
você diz que to aqui porque ainda te amo, porque ainda tenho esperanças.
Diz que a aliança em sua mão me incomoda, que eu queria que o meu nome estivesse nela.
E você tá aqui pra que? Esporte?
Tenho, sim, ódio dessa aliança, do nome, jogaria no lago se possível. Se desse na minha mão.
Só não estou tão certa sobre querer ser tudo isso, você está aqui, ainda não sei o porque, então não deve ser tudo isso.
Me responde ou vai embora, tá aqui porquê?
Você ainda me ama diz ele, de novo. Perguntei primeiro.
Eu to porque eu não tenho nada pra fazer hoje, tá quente. Tá tediante.
Se eu te expulsar você vai ou me implora um beijo?
Vai, mas vê se não volta...
O que aconteceria se você ficasse mais? Ah, você descobriria tudo que escondo nesse blog, tudo aquilo que eu sou quando você não está olhando. Saberia que eu sou clichê, e penso em casamento, sim! Que eu vou ter um sofá de estampa de zebra na sala, e quero você sentando nele. Não te disse antes por não te achar tão importante. Mas se você tivesse ficado um pouco mais, talvez mais umas horas, se pudesse. E eu te obrigaria a gostar do nome Rudá pra um futuro filho. Talvez até teria me visto chorar.
Se ficasse mais, teria até tempo pra gostar mais de mim. Eu teria amarrado tuas pernas naquele banco. Feito tu ouvir mais historias, que os meus amigos sempre contam. Acho que até me acostumaria com as suas gírias. Eu faria tanta bobagem, tanta mulherice, que você iria emborar de qualquer forma.
Que bom que você foi antes.
E hoje eu to feliz.
E a minha felicidade me faz dizer merdinhas fofinhas pra você. Lembre disso amanhã, por favor.
E eu parei com você, sério mesmo.
Liguei o foda-se. espero que não fodam comigo.
'Estava aqui pensando se não era eu quem fazia as engrenagens do nosso relacionamento não funcionar. Considerando principalmente o fato de que agora que decidi de uma vez por todas fingir que nunca te conheci, esquecer que depois daquela paixãozinha aos seis aninhos de idade você simplesmente sumiu do mapa.
Porque é assim: eu vejo você, ouço seu nome, leio algo que escreveu e eu fico tão feliz, acho engraçado, divertido, quero ser amiga, íntima, porque acho que sim, nos daríamos bem se você quisesse.
Eu sei, disse ali no início que o problema era comigo, porque penso que eu estava insistindo demais nisso tudo.
Acontece que esse seu jeito estúpido que te acompanha sempre, acaba, também sempre, com a minha graça. Diminui a droga do meu coração me fazendo lembrar que não sou tão fria assim como transpareço.
E vejo que você tem outros relacionamentos, muitos amigos, e isso me deixa um pouco confusa... Pensar que ninguém mais é tão sensível as suas armas e surpresas, como eu, a ponto de conseguirem prosseguir qualquer tipo de relação com você, sabe? E é chato pensar que eu, esse ser tão gélido, e que sempre se esquece de tudo que fazem, qualquer bobagem que significa muito vira nada com o tempo. Eu praticamente vivo em função de esquecer as merdas que as pessoas fazem comigo.
Mas com você é diferente. Fico realmente magoada. Aliás, ficava ne? Porque, decididamente, eu me envolvi no meu propósito de invisibilidade. Não falo, não olho, nem ouço se quer. Esqueci seu nome, seu Orkut, MSN, telefone, endereço e, até mesmo, que você passa ao menos um terço do dia a menos de metro de mim...
Tem funcionado.'